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CRUZE 2

  • Vitor Kippe
  • Feb 8, 2017
  • 4 min read

No nosso segundo Post, vamos falar sobre o Novo Cruze, lançado em Julho do ano passado. O carro atual está na sua segunda geração, e teve uma grande evolução em relação ao anterior lançado em 2011. Esta já rivalizava de igual em relação a motorização, espaço, equipamentos e conforto perante os principais concorrentes, leia-se Corolla e Civic, mas nunca conseguiu se sobressair nas vendas perante a hegemonia japonesa. Agora a estória pode ser outra, o Cruze é outro carro, bem superior a antiga geração, e mesmo com a renovação do Civic supera o rival em vários aspectos.

Assim como o Civic, o Cruze também está em uma plataforma completamente nova, mais leve e rígida. Mas diferente do concorrente que cresceu no comprimento e largura, o Cruze até perdeu algumas medidas, na traseira, 2 cm de espaço para os ombros e 1 cm a menos do assento ao teto. O porta-malas também emagreceu, perdeu 10l e está com 440l. Ao menos, na dianteira a cabine está mais espaçosa. O visual segue a nova tendência da marca, limpo e moderno. Se a sua intenção é chamar a atenção, vá de Civic. O Cruze é discreto.

Agora vamos para a cereja do bolo, o novo motor turbo! Este é mais do que uma evolução, o quatro cilindros Ecotec 1.4 Turbo com 153cv e 24,5mkgf já disponível em 2.000 rpm! Ou seja, em 2.000rpm vc já tem o torque máximo do motor. Em termos de comparação o antigo 1.8 que praticamente andava junto de Corolla e civic 2.0 tinha 144cv e 18,9 mkgf disponível somente a 3.800rpm. O antigo fazia de 0 a 100km/h na casa dos 11,2s, o atual faz em 8,8s! E as retomadas são bem mais ágeis. O consumo urbano medido em 11,8Km/l e o rodoviário em 15,9km/l, o antigo fazia respectivamente em 9,9 km/l e 13,3km/l.

A GM não inseriu na nova geração a suspensão traseira independente(multi-link) como no Civic, mas a engenharia fez um excelente trabalho, segundo relatos de pilotos de testes, “você se prepara para fazer a curva com emoção e ele simplesmente engole”. Este belo trabalho dinâmico é principalmente devido a distribuição de peso “a La BMW”, com 49% do peso do carro sobre o eixo traseiro. Para contribuir para esta distribuição, a GM instalou a bateria sob o assoalho do porta-malas.

Vamos falar das versões, a modelo atual perdeu a versão com cambio manual, uma pena para os apreciadores de uma tocada esportiva, mas cada vez menos vendida para o publico alvo de sedan médio. A versão de acesso é a LT, que vem com air bags laterais, alarme, ESP, faróis de neblina, interior preto, faróis com parábola dupla, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré, monitoramento de pressão dos pneus, ar condicionado automático, assistente de partida em rampa, volante multi-funcional com ajuste de altura e profundidade, computador de bordo(3 modos), start-stop, piloto automático, my link com tela de 7” e On Star ao custo de R$ 91.790,00. A versão LTZ 1 acrescenta, air bags de cortina, interior bicolor, faróis com projetor e leds, sensor de estacionamento dianteiro, detalhes externos cromados, chave presencial, sensor de faróis e de chuva, computador de bordo com 5 modos, retrovisor interno eletrocrômico e externos com rebatimento elétrico, GPS, partida do motor a distancia, tapetes de carpete, My link com tela de 8” ao custo de R$ 101.990,00. A LTZ 2 acrescenta, alerta visual e sonoro de risco de colisão frontal, indicador do tempo restante até a chegada do veículo a frente, alerta visual de presença de veículos em ponto cego, sistema de aviso e manutenção da faixa de rolamento, carregador de celular sem fio, banco do motorista com regulagem elétrica ao custo de R$ 111.890,00.

Em novembro do ano passado, a GM lançou a versão hacht, chamada de sport6. Este segue a mesma configuração de versões e preço do Sedan. Porém o modelo tem uma proposta mais esportiva, de um perfil de público mais jovem. O espaço interno é exatamente o mesmo do sedan, a suspensão ficou um pouco mais rígida, mas nada que atrapalhe o conforto. E a direção ficou um pouco mais pesada, item criticado pela demasiada leveza no Sedan. O volume do porta-malas foi uma grande perda em relação a versão anterior, atualmente o volume é de 290l, enquanto o da versão anterior era de 402l. Outra novidade é a adoção de série do teto solar na versão LTZ, indisponível no sedan. No mais é o mesmo ótimo carro como o sedan, igualando a excelente dinâmica de direção de seus principais concorrentes, leia-se Golf e Focus , e os superando em conforto e equipamentos.

Existem pontos de melhorias no projeto ou falhas, dependendo da importância que cada item tenha para a pessoa. A principal para mim é a falta de padle shift no volante, ao menos nas versões LTZ.Em um carro que pode superar as expectativas esportivas de um comprador de Sedan médio, definitivamente uma falha. No Hacht então, nem vou comentar. Outro ponto é a falta da opção de faróis de Xenon, ar condicionado Dual-zone e o alto preço, assim como o Civic. Mas o Cruze compensa estas “falhas” através do conjunto mecânico, dirigibilidade, conforto e itens não encontrados nos concorrentes. Pelo que leio em matérias comparando os sedans médios, o Cruze tem o melhor custo/benefício da atual geração de sedans médios do Brasil. Só lhe falta a fama de inquebrável dos japoneses.

Espero que tenham gostado, curtam a página e comentem! Um abraço!


 
 
 

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